sexta-feira, 20 de setembro de 2024

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Nesta altura do ano sou sempre assaltada pela melancolia. Não sei se será do tempo mas quente que, por enquanto, deu tréguas ou pelos dias mais curtos ou então - muito provavelmente - o facto de não me lembrar da última vez que tive férias.

Enquanto não chegam os dias mais frescos, a erva não cresce verde e o lume não se acende parece que se vive num limbo entre a tristeza do fim dos dias quentes e atarefados e a chegada dos dias mais calmos e curtos mais propícios ao descanso (coisas de quem vive no campo).

Será porventura a apanha da azeitona que marca a passagem de uma época para a outra. Enquanto isso vai-se vivendo e rezando para que o céu nos vá poupando umas regas.